A ecoendoscopia (EE) ou ultrassonografia endoscópica é um método diagnóstico que combina duas modalidades que, em simultâneo, integram a visualização endoscópica e a ultra-sonografia de alta resolução perante um adequado acoplamento acústico.
É uma das técnicas endoscópicas mais desafiantes e de comprovada validade clínica na atualidade, tendo revolucionado, nas duas últimas décadas, o espectro clínico da gastrenterologia e da patologia oncológica em particular. A aprendizagem desta moderna tecnologia é demorada e laboriosa exigindo conhecimentos específicos sobre a física e artefatos dos ultra-sons, bem como de anatomia humana. Centrada na correlação das características ultra-sonográficas dos diferentes tecidos com as estruturas anatômicas, tem por objetivo conseguir a identificação estratificada da parede digestiva e dos órgãos adjacentes, segundo uma perspectiva tomográfica. A necessidade de imprimir delicados movimentos à extremidade do aparelho a par de pormenorizados e imprescindíveis conhecimentos de anatomia ultra-sonográfica, exigem especial habilidade técnica.
Ao permitir uma minuciosa observação ultra-sonográfica das diferentes camadas da parede digestiva, com demonstrada correspondência histológica, acrescentou uma nova metodologia e capacidade na investigação complementar sem se sobrepor a outros métodos de imagem, como a tomografia computorizada ou a ressonância magnética nuclear. A possibilidade de aspiração ou injeção com agulha fina de estruturas intra e extra luminais, sob orientação da EE em tempo real, tem vindo a ampliar as suas potencialidades, quer no âmbito do diagnóstico quer das aplicações terapêuticas.
Este exame permite avaliar as camadas da parede do tubo digestivo, e ficou demonstrada a sua acurácia como método ímpar no estadiamento loco-regional de tumores do esôfago, estômago e pâncreas, no diagnóstico de microlitíase biliar, além de valor comprovado no estadiamento do câncer de pulmão, entre outros.
A ecoendoscopia é um procedimento seguro, onde o índice de complicação nos exames diagnósticos é de 0,05%, e, quando associado a punção (biópsias) pode atingir 1,6%.
Sedação
A Ecoendoscopia é realizada sob sedação (com o auxílio do médico anestesista) para proporcionar um maior conforto e segurança durante o procedimento.
Atualmente, as medicações utilizadas para a sedação em exames endoscópicos são muito seguras, com raríssimas complicações.
Principais indicações para Ecoendoscopia Alta
A ecoendoscopia digestiva deve ser solicitada após uma avaliação dos sinais e sintomas, exame físico detalhado e avaliação dos exames diagnósticos já realizados, como endoscopia digestiva alta, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom abdominal convencional, entre outros.
São consideradas indicações para ecoendoscopia:
Avaliação de lesões subepiteliais do tubo digestivo
Investigação de microlitíase (microcálculos de vesícula)
Esclarecimento da origem das pancreatites agudas sem causa definida
Avaliação do câncer de pâncreas, com realização de biópsias
Avaliação dos cistos de pâncreas, com realização de biópsias, se necessário
Avaliação do câncer de esôfago e estômago ( estadiamento )
Avaliação e biópsias de linfonodos (gânglios)
Drenagem de cistos e abscessos
Neurólise do plexo celíaco
Galeria de Fotos
Cisto de Pâncreas – punção Ecoguiada
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